quinta-feira, janeiro 24, 2013

#Pesquisa

Pesquisa aponta que os posts lidos na rede social são mais recordados do que rostos e textos conhecidos.

Publicado no Tecmundo




Por que nos lembramos melhor do que lemos no Facebook em vez do que vemos nos livros? 


De acordo com o Daily Mail, um estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Warwick, na Inglaterra, apontou que os posts publicados no Facebook são uma vez e meia mais lembrados do que frases extraídas de livros conhecidos, e duas vezes e meia mais lembrados do que o rosto de uma pessoa. E você pensando que todo mundo ia se esquecer daquele seu comentário infeliz do outro dia!

Segundo os pesquisadores, a diferença com relação ao que é mais lembrado — frases, rostos ou posts — é tão assombrosa que pode ser comparada à diferença de memória de pessoas que sofrem de amnésia e pessoas com memórias normais.

“Comédia da vida privada”


Por que nos lembramos melhor do que lemos no Facebook em vez do que vemos nos livros? 

Conforme explicaram os cientistas, a chave do sucesso dos posts no Facebook é o fato de o nosso cérebro ter mais facilidade em lidar com formas mais coloquiais de linguagem, já que as publicações normalmente adotam um formato bem casual e espontâneo, parecendo-se muito com a maneira como as pessoas se comunicam no dia a dia. Muitas vezes, esses breves comentários nem mesmo apresentam sinais ortográficos ou estruturas gramaticais corretas.

Além disso, a natureza das publicações geralmente envolve temas triviais ou relacionados com a vida privada de alguém — olha a fofoca aí! —, e as nossas mentes são como esponjas para esse tipo de assunto. E olha que essas historinhas são atualizadas 30 milhões de vezes a cada hora. Haja assunto!


Trivialidades e aprendizado


Por que nos lembramos melhor do que lemos no Facebook em vez do que vemos nos livros? 


Os pesquisadores explicaram que esse tipo de estudo pode servir para mostrar quais são os tipos de informação que o nosso cérebro está programado para lembrar mais facilmente. Assim, a partir desses dados, eles acreditam que seja possível desenvolver ferramentas educacionais mais eficazes e até novas formas de comunicação e publicidade.

Não que os livros de texto — sejam eles escolares ou literários — devam ser disponibilizados através do Facebook ou Twitter, mas os pesquisadores especulam que muitos professores poderiam se beneficiar desse tipo de linguagem para montar aulas e apresentações no PowerPoint, por exemplo. 

Quem sabe assim não seria mais fácil se lembrar da matéria que você precisa saber para a prova em vez daquele post de um amigo sobre a festa que rolou no último fim de semana?


*Créditos ao Lost Girly Girl

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