Resenha #72 - Dezoito Luas

Nome do Livro: Dezoito Luas

Autora: Margaret Stohl & Kami Garcia

Editora: Galera Record

ISBN: 9788501099068

Páginas: 403

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É difícil pra mim, sabe? Eu me pego pensando em você, nas coisas que quero te contar, nas coisas que acho engraçadas e estranhas, mas você não está por perto.

Sinopse: Nesse novo romance, Ridley perdeu seus poderes, Link é um Incubus e as habilidades da família de Lena não andam muito acuradas. Nuvens de gafanhotos devoram todo o verde de Gatlin. Um calor sufocante deixa a grama marrom e os humores negros. Raios riscam o céu e tempestades assustam os animais. O equilíbrio está quebrado. Aparentemente, ao se Invocar Lena pode ter sido dado o pontapé inicial no Apocalipse.

Eu queria encontrar um lugar para me esconder de tudo, onde os pesadelos e a realidade não pudessem me encontrar. Para mim, esse lugar seria sempre em um livro.

Eu vou te amar até o dia depois do sempre. 

No verão passado, coisas extraordinárias e anormais haviam acontecido que acabaram mudando drasticamente a “Ordem das Coisas”. Lena ao se invocar para a Luz e para as Trevas havia partido a lua, juntamente com a “Ordem das Coisas”, alterando todo o rumo do mundo Conjurador e Mortal, ficando assim, com um olho verde (marca dos Conjuradores da Luz) e o outro amarelo (Conjuradores das Trevas). Ethan descobrira também seu papel nisso tudo. Ele é um Obstinado, que é aquele quem ajuda um Conjurador a encontrar seu verdadeiro caminho, assim como seu destino.

Gatlin definitivamente não é mais a mesma, o calor insuportável e os gafanhotos pretos aos montes, são apenas os primeiros indícios de que as coisas não são mais como antes da invocação de Lena. Se antes, Ethan se sentia mal ao beijar ou mesmo tocar Lena por muito tempo, isso se intensificara ainda mais agora.

Liv e Macon passam todo seu tempo juntos no escritório de Macon nos túneis conjuradores, tentando descobrir mais sobre a espécie de John Breed e onde ele poderia estar escondido. Ridley tem andado conjurando mesmo depois de ter perdido seus poderes, mesmo ninguém sabendo como. Amma como sempre, parece estar escondendo algo de Ethan, algo muito sério e importante, sem contar o fato de Link ser agora um Incubus.

Depois de Abraham Ravenwood aparecer misteriosamente no quarto de Ethan durante uma noite e perguntar onde eles haviam escondido John Breed, mesmo Ethan não sabendo, Abraham definitivamente espalha o terror e o caos em Gatlin, libertando dezenas de Tormentos do submundo e os deixando livres na cidade para promover o desespero. Depois de queimarem a casa das Irmãs e tia
Prue ficar hospitalizada, eles queimam também a Biblioteca do Condado de Gatlin.

As coisas estão piores a cada dia. O Conselho do Registro Distante, que é o guardião dos escritos conjuradores, marcara uma audiência para Marian, pois a culpam por Liv, que era uma Guardiã em treinamento, ter interferido na Ordem das Coisas, quando foram procurar por Lena no ano passado, e Conjuraram um feitiço para livrarem Macon do Arco Voltaico. Tia Prue está cada dia mais fraca e sua saúde pior. O calor apenas aumenta. Abraham está a cada dia mais maléfico e aterrorizante. John finalmente aparecera, mas ele não é o que todos pensavam ser.

Abraham e Sarafine, ao pensar que poderiam controlar a Lilum, a “Rainha Demônio”, a convocaram, mas o efeito não foi o que esperavam e nem pretendiam. Amma, desesperada com o que anda lendo em suas cartas de vidência, procura a ajuda de um Bokor, alguém das trevas, e que ela em seu estado perfeito nunca teria procurado.

Agora, a única maneira para restaurarem a Ordem das Coisas, para que o mundo Conjurador e Mortal não desmorone de vez, é restaurar o equilíbrio, e para isso o “Aquele que é dois”, deve fazer um sacrifício. Agora nos resta saber quem é verdadeiramente esse escolhido, faltando apenas dois dias para a Décima Oitava Lua.

O futuro de ambos os mundos depende de Ethan, mas não apenas dele. Todos têm seu papel a desempenhar. Ethan, Lena, Liv, John, Amma, Link, Macon... O mundo não poderá ser reestabelecido sem cada um deles fazer a sua parte. A Décima Oitava Lua está se aproximando mais a cada segundo. Será que será possível restabelecer a Ordem novamente?

As lembranças, algumas dolorosas demais para lembrar, algumas dolorosas demais para esquecer, eram tudo o que eu tinha…

Dezoito Luas nos conquista do início ao final do livro. Você quer ler mais e mais, sem nenhuma pausa. É uma continuação fantástica ainda melhor do que os outros dois primeiros. Uma narrativa leve e gostosa, que nos faz entender muitas coisas que não tínhamos entendido antes.

Não havia tempo para sussurarmos todas as coisas que precisávamos dizer. Mas as palavras em si não importavam. Só estávamos pensando uma coisa.
Eu te amo.