Resenha #68 - Dezessete Luas

Nome do livro: Dezessete Luas
Autora: Margaret Stohl & Kami Garcia
Editora: Galera Record
ISBN: 9788501086921
Páginas: 457
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“Na luz há trevas, e nas trevas há luz.”

Sinopse: Juntos, Ethan e Lena podem enfrentar qualquer ataque de Gatlin. Ao menos era assim que funcionava antes de Lena sofrer uma perda trágica e começar a se afastar e guardar segredos que estão testando o relacionamento. E agora que Ethan abriu os olhos para o lado negro de Gatlin, não há como voltar atrás. Assombrado por estranhas visões que somente ele consegue ver, Ethan vai sendo puxado cada vez mais para dentro da história confusa de sua cidade.

“Todas as verdades são fáceis de entender depois que são descobertas, o difícil é descobri-las.”

“O choro tinha quase parado e sido substituído por uma coisa pior. Nada. O nada era enganoso. Era mais difícil descrever, consertar ou impedir o nada.

Depois de seu décimo sexto aniversário, onde Lena usara o Livro das Luas para trazer Ethan de volta à vida, e o preço por isso ter sido a vida de seu tio Macon, Lena nunca mais fora a mesma. Sentia-se culpada pelo que fizera, e em consequência disso, acabara afastando-se de todos que amava e que também a amavam.

Devido à morte de Macon, Lena se isola de tudo e de todos, achando que não é digna de ter ninguém amado por perto, com receio de que possa machuca-los também. Por ser uma natural, e ter bloqueado sua Décima Sexta Lua, ela tem agora um tempo maior para se decidir para qual lado irá se invocar, para a luz, ou para as trevas. Ela acredita que merece ir para as trevas, que é onde pertence e onde será melhor compreendida.

O poder de Lena aumenta a cada dia, e eles estão ficando ainda mais incontroláveis.  Lena começa a ser influenciada pela prima, a Sirena Ridley, e esse relacionamento a transforma em tudo aquilo que ela mais odiava. Mas Ridley não está sozinha, ela tem ao seu lado John Breed, um Incubus poderosíssimo e mestiço, o que significa que possui muito mais poder e pode fazer muito mais coisas do que um Incubus normal e de sangue, como por exemplo, sair à luz do sol.

Após alguns meses à morte de Macon, Lena torna-se uma pessoa totalmente diferente do que era antes, infeliz. E sem nenhum aviso prévio, começa a andar com John e Ridley, e até a se vestir como ela. Algum tempo depois, ela foge com os dois. Ethan a ameaça e diz que contará tudo à sua família, mas Lena então o joga um Conjuro do silêncio, onde ele não poderá dizer nada sobre sua fuga a ninguém.

Ethan durante as férias irá trabalhar com Marian e sua nova assistente na biblioteca de Gatlin, e aos feriados na Biblioteca Conjuradora. Liv, a assistente de Marian é uma Guardiã em treinamento, e viera à Gatlin aprender mais sobre o mundo Conjurador. Longe de Lena, seus sonhos estão ficando cada vez mais reais, estranhos e frequentes, algo está mudando.

Depois de achar o caminho entre os túneis da Lunae Libri até Marian, Ethan descobre que é um Obstinado. Já houveram Obstinados na história Conjuradora, mas são um tanto raros. Eles são mortais comuns, que tem como dom encontrar e guiar seu Conjurador por seu caminho.

Depois de começar a ter estranhas visões com Lena, Ethan, Link e Liv decidem entrar nos túneis subterrâneos para poder encontra-la e salvá-la de Sarafine, que agora conta com uma ajuda ainda mais poderosa. Lá eles encontram Tormentos, Gangue de Incubus de Sangue, e monstros totalmente aterrorizantes. Mas em grande parte do caminho irão encontrar ajuda, e quase sempre de onde e de quem menos esperam.

No segundo volume de Beautiful Creatures, antigos segredos serão revelados, poderosas armas serão utilizadas, magias serão retiradas e lugares místicos encontrados. O céu Conjurador está diferente, a estrela de sete pontas que marca o Sul está desaparecida. Algo grande está sendo tramado por Sarafine e o pior inimigo imaginável dos Conjuradores. A Lua Invocadora de Lena será adiantada por Sarafine, e Lena finalmente terá que tomar uma decisão.

“Ela era meu destino. Eu estava sempre a caminho de Lena, mesmo quando não estava. Mesmo quando ela não estava a caminho de mim.”

A história me prendeu desde o início, e mesmo achando ultrapassada essa ideia de que em quase todo segundo livro de uma série um dos personagens foge, eu sinceramente adorei o livro. Muitas coisas foram esclarecidas e eu fiquei tipo "Uau, só pode estar de brincadeira!" A história é muito bem construída e todos os detalhes se encaixam. Um enredo maravilhoso que me fez ler página atrás de página com uma velocidade assustadora.

“Ele sabia, talvez melhor do que todo mundo, que não escolhemos o que é verdade. Só escolhemos o que fazer sobre ela.”